Mato Grosso do Sul está se tornando um eixo logístico crucial com a operação do Projeto Sucuriú em Inocência, que envolve a movimentação de equipamentos superdimensionados pelas rodovias estaduais, exigindo estudos estruturais detalhados e coordenação contínua com órgãos públicos.
Coordenada pela Valmet, a operação recebe cargas de 18 países, que desembarcam nos portos de Santos e Paranaguá antes de cruzar o território sul-mato-grossense em comboios escoltados, com o pico do transporte previsto entre janeiro e maio de 2026, com aproximadamente 400 entregas mensais.
Atualmente, mais de 4 mil veículos estão em circulação no estado, um número que deve saltar para 12 mil até meados do próximo ano e ultrapassar 60 mil carretas até o fim da obra, incluindo peças desafiadoras como o “balão da caldeira”, que atende a caldeira, com o conjunto completo chegando a 507 toneladas.
O Projeto Sucuriú, conduzido pela Arauco, representa o maior investimento da história de Mato Grosso do Sul, estimado em R$ 25 bilhões, na construção da que será a maior fábrica de celulose do mundo, com capacidade produtiva anual de 3,5 milhões de toneladas e início de operação previsto para o final de 2027, visando reposicionar o estado no cenário global da celulose.
Durante a fase de construção, o projeto gerará mais de 14 mil empregos, e após a conclusão, cerca de 6 mil postos de trabalho diretos e indiretos serão mantidos, mobilizando a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), concessionárias de rodovias e prefeituras para garantir segurança, reforço de pontes, desvios temporários e controle de tráfego, consolidando o MS na indústria florestal com frotas menos poluentes e práticas de transporte sustentáveis.
