Viajar pela BR-163 em Mato Grosso do Sul nos últimos dias tem sido um verdadeiro desafio. A rodovia, considerada um dos principais corredores logísticos do estado, está com nada menos que 19 pontos de interdição. Em alguns trechos, o bloqueio é total e os motoristas são obrigados a seguir por desvios; em outros, o trânsito opera no famoso sistema “Pare e Siga”, que transforma cada quilômetro em uma espera interminável.
As obras fazem parte de um pacote de manutenção e conservação da estrada. Há reparos no pavimento, serviços de drenagem, tapa-buracos, reforço na sinalização e até intervenções estruturais. O problema é que, para quem depende da rodovia diariamente, isso significa atrasos, consumo extra de combustível e muita dor de cabeça. Perto de Dourados, por exemplo, há vários trechos em intervenção, como nos quilômetros 243, 266 e 257. O impacto também se espalha por municípios próximos a Campo Grande e por regiões do norte e do sul do estado, com destaque para Jaraguari, Rochedo e Bandeirantes.
Além das dificuldades já esperadas, existe ainda o fator clima. Em dias de chuva, boa parte das obras é suspensa, o que aumenta ainda mais a imprevisibilidade da viagem. Motoristas de caminhão, turistas e moradores locais são obrigados a redobrar a paciência e a atenção.
O recado é simples: antes de pegar a estrada, é preciso checar a situação da rodovia e, se possível, programar o trajeto fora dos horários de pico ou em períodos de tempo firme. Para quem não tem alternativa de rota, resta aceitar que, pelo menos por enquanto, trafegar pela BR-163 é quase uma prova de resistência.
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