As intervenções necessárias para a duplicação da BR-163, que corta o Estado de norte a sul, têm preocupado autoridades municipais e a sociedade de uma maneira geral.

Em São Gabriel do Oeste a 140 km da capital do estado, foi realizado a convite do prefeito Jeferson Tomazoni, uma reunião ampliada para discussão do Programa de Exploração e Duplicação da BR-163.

O assunto preocupa também a Câmara de Vereadores e por intermédio do presidente do legislativo são-gabrielense, Vereador Fernando Rocha, que esteve presente  defendendo que a rodovia tenha acessos próximos a Aurora e Boibras, seguros e com bastante espaço para suportar o fluxo diário de veículos no local, além disso o presidente da câmara, sugeriu passagens seguras no perímetro urbano para pedestres e motociclistas para o fluxo Bairro Milani/Centro/Milani como também acesso com passarela do Bairro Jardim Gramado para o Núcleo Industrial Norte.

O vereador reforçou que o município é agrícola e há um fluxo muito grande de máquinas, equipamentos agrícolas e carretas nos períodos de colheita que se deslocam de um lado para outro da rodovia.

O vereador Fernando Rocha, afirmou que a Câmara vai lutar para que a segurança dos moradores, possam, ao lado dos veículos e caminhões transitarem com segurança pelas vias do município. “Estaremos avaliando a necessidade e resolutividade dos dispositivos sugeridos pela ANTT, e, se necessário, vamos sugerir alterações ou outras intervenções para contemplar os interesses de São Gabriel do Oeste”, explicou Fernando Rocha para a reportagem do Jornal O Gabrielense.

Concessão 

A concessão da BR-163, que possui 847 quilômetros em território sul-mato-grossense, foi concluída em abril de 2013. A CCR MSVia assumiu o controle por um prazo de 30 anos. Segundo diretores da empresa, a idéia era duplicar toda a BR, conhecida como “Rodovia da Morte”, nos próximos cinco anos, fato que não ocorreu.

Inicialmente, seriam duplicados 10% dos trechos, o que permitiria de imediato o funcionamento as praças de pedágio para começar a receber o retorno dos investimentos. Hoje, o pedágio custa, em média R$ 5 para cada 100 quilômetros.

Fonte: Victor Currales