Feriadão tem dezenas flagrantes de pesca predatória e operação é prorrogada

PMA E Imasul intensificaram fiscalização no Estado para coibir crimes ambientais

| VICTOR CURRALES


Operação foi prorrogada por mais um dia - Foto: Divulgação / PMA

Feriado prolongado teve diversos flagrantes de crimes ambientes, especialmente de pesca predatória, em Mato Grosso do Sul.

A grande quantidade de autuações levou a Polícia Militar Ambiental (PMA) e o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) a prorrogarem a operação Big Fish II, desencadeada na última sexta-feira (4).

Fiscalização intensificada tinha previsão de duração até às 8h de terça-feira (8), mas foi prorrogada por mais um dia, e agora terminará às 8h de quarta-feira (9).

Conforme balanço parcial da operação, só por pesca ilegal foram mais de 30 pescadores autuados.

Como comparativo, na operação Corpus Christi, ocorrida em junho e que teve dois dias a mais, foram autuadas 24 pessoas durante toda a ação.

Além dos flagrantes de pesca ilegal, outro motivo da prorrogação é a grande quantidade de redes de pesca, anzóis de galho e espinheis, petrechos proibidos, que estão sendo encontrados e retirados dos rios.

Em dois dias, foram mais de 45 redes já retiradas, algumas com muitos peixes mortos enroscados.  

Movimento de turistas foi intensificado nos rios do Estado durante o feriadão.  

Em um dos casos, em Bonito, uma das cidades que mais atraiu turistas, dois pescadores amadores, de 42 e 65 anos, foram flagrados quando pescavam um corredeira, no Rio Miranda. Barcos, motor de popa e e duas varas com molinete.

É considerado crime a pesca a 200 metros é das cachoeiras e corredeiras. Os pescadores também foram multados em R$ 700.  

Apesar de o foco ser a pesca, com os policiais trabalhando praticamente exclusivo com a fiscalização preventiva e repressiva à pesca predatória, a PMA fiscaliza também outros crimes. 

Todas as 26 Subunidades com mais 190 Policiais fazem o atendimento de denúncias e a fiscalização preventiva com relação aos desmatamentos, exploração ilegal de madeira, incêndios, às carvoarias ilegais e ao transporte de carvão e de outros produtos florestais, caça, o combate ao transporte de produtos perigosos, poluição, bem como demais crimes contra a flora será intensificado, especialmente o tráfico de papagaios neste período preocupante.


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