O comportamento dos são-gabrielenses no primeiro dia da volta do toque de recolher instituído pelo Governo do Mato Grosso do Sul e pelo Decreto Municipal 2.297/2020 de 14 de dezembro de 2020, foi dentro do esperado pelas forças de segurança.

Entre 22h00e 5h00, horário que a circulação de pessoas em lugares públicos é proibida pelo decreto, a Polícia Militar e equipes da Prefeitura Municipal, não registraram nenhuma ocorrência ou aglomerações, não sendo portanto, necessária nenhuma medida mais rigorosa.

Segundo informações da 12ª Companhia Independente de Polícia Militar de São Gabriel do Oeste, no período em ronda, a guarnição operacional, abordou e orientou algumas pessoas sobre as restrições trazidas pelo novo decreto, mas nada que comprometesse a fiscalização.

A determinação do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), vale inicialmente por duas semanas, e é válido para os 79 municípios sul-mato-grossenses, os cidadãos não poderão sair de casa entre 22h e 5h. Há exceção em casos de trabalho e emergência médica.

“Estamos no limite de ocupação dos leitos em todo o Mato Grosso do Sul. Se não adotássemos essa medida neste momento poderíamos explodir a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Como a cada dia que passa mais pessoas estão sendo contaminadas, tivemos que pisar no freio para não faltar leitos. Tivemos que tomar essa atitude para evitar mais mortes”, afirmou Reinaldo Azambuja.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico do município, Roberto Emiliani Junior, observou que equipes da prefeitura auxilia a PM no cumprimento do toque de recolher. Apesar da aparente tranquilidade, há sanções para quem descumprir a norma. O decreto proíbe a circulação, se proíbe, os desobedientes podem ser punidos. Essa atitude constitui em um delito, o de desrespeito à ordem sanitária. A polícia pode fazer o boletim e encaminhá-lo ao Ministério Público para abertura ou não de uma ação penal".

"Estamos ajudando, orientando as pessoas que forem encontradas nas ruas depois das 22h00. Mas vamos reforçar a fiscalização aos finais de semana, quando festas e aglomerações são mais comuns", completou o secretário Robertinho.

Fonte: Victor Currales