
Saúde
Fevereiro é o mês de campanha da prevenção à leucemia
Fevereiro é o mês de campanha da prevenção à leucemia
| VICTOR CURRALES
Fevereiro é mês do Carnaval, marchinhas, fantasias e samba, mas também é o mês de conscientização sobre a Leucemia. Por mais que o assunto sempre deixe as pessoas em alerta, prevenir nunca é demais.
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais.
A medula é o local de formação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos, sendo popularmente conhecida por tutano. Nela são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos, aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.
De acordo com dados divulgados em 2017 pelo Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), no Brasil a estimativa do Instituto é de que 10.070 novos casos surjam por ano, sendo 5.540 em homens e 4.530 em mulheres. Em 2013, ocorreram 6.316 mortes devido à doença, sendo 3.439 homens e 2.877 mulheres.
O objetivo da campanha é conscientizar a população para doação de medula óssea, que está entre as principais formas de tratamento. As leucemias podem ser agrupadas em dois subgrupos, de acordo com a rapidez com a qual a doença evolui e se torna grave. Existem, portanto, as leucemias crônicas, que geralmente se agravam lentamente, e as leucemias agudas, que possuem evolução mais rápida.
Tratamento
O tratamento é feito em etapas. A primeira tem a finalidade de obter a remissão completa, ou seja, um estado de aparente normalidade após a poliquimioterapia. Esse resultado é alcançado um a dois meses após o início do tratamento (fase de indução de remissão), quando os exames (de sangue e da medula óssea) não mais evidenciam células anormais. Entretanto, pesquisas comprovam que ainda restam no organismo muitas células leucêmicas (doença residual), o que obriga a continuação do tratamento para não haver recaída.
Nas etapas seguintes, o tratamento varia de acordo com o tipo de célula afetada pela leucemia. Nas linfoides, pode durar mais de dois anos, e nas mieloides, menos de um ano. São três fases: consolidação (tratamento intensivo com substâncias não empregadas anteriormente); reindução (repetição dos medicamentos usados na fase de indução da remissão) e manutenção (o tratamento é mais brando e contínuo por vários meses).
Por ser uma poliquimioterapia agressiva, pode ser necessária a internação do paciente nos casos de infecção decorrente da queda dos glóbulos brancos normais pelo próprio tratamento.
Mitos e verdades
Com mais incidência entre os adultos, o câncer atinge todas as faixas etárias. O tipos mais frequentes de câncer infantil são de leucemia, linfomas e alguns tipos de sarcomas. Ao contrário do que se pensa, o câncer não é hereditário, a maior parte dos casos (90%) está relacionada a outros fatores e somente 8% são decorrentes de herança genética.
Fonte: Redação/Victor Currales
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