A busca e a promoção do desenvolvimento econômico e social tão necessário ao bem-estar geral, foi ontem, hoje e no futuro será também, um constante desafio para São Gabriel do Oeste.

A minha reflexão neste tema, é um convite a uma viagem sem aspirar, tirar ou acrescentar nada em relação a história da cidade e muito menos ignorar o sentimento de luto que reveste várias famílias do município nestes momentos pandêmicos.   

A construção contínua de uma cidade jovem e pujante como a nossa, deve e sempre contou com o apoio unânime da vontade popular, sem, no entanto, deixar de reconhecer a importância e a luta dos que aqui chegaram e estão desde os primeiros dias.

Destacaram-se nessa jornada, grandes líderes, motivadores e os indispensáveis influenciadores, cujo somatório desses esforços individuais, conjugados com o espírito cooperativista tão característico da região de origem desses desbravadores, se juntou à força externa do campo político na aceitação dos ideais uníssonos que garantiram as conquistas para que a cidade chegasse até os atuais dias.

Devo sempre agradecer a Deus o acolhimento que tive aqui, e com isso habituei-me a ver esta cidade, que pelas suas potencialidades econômicas e sociais, nasceu, cresceu e tornou-se uma das melhores cidades do Mato Grosso do Sul para se viver.

Aqui se trabalha, aqui se produz e aqui se progride, e os resultados disso tudo se revertem, não apenas para um grupo político ou classe social, mas em benefício de toda a cidade.

Nesse sentido, como jornalista, e estudioso pela história política e biografia local, tenho, como todos, acompanhado com muita tristeza que o tempo e a pandemia têm nos tirado do convívio social nomes de quilate histórico como Balduíno Maffissoni, Delci Maccari, Anito Fassini, Valpirio Tomazoni (Pio), sem olvidar, porém, de outros tantos que anonimamente também deram suas contribuições na construção dos rumos que hoje trilha a São Gabriel do Oeste que queremos.

É claro que a vida continua e que iremos todos continuar a trabalhar continuamente para que o crescimento da qualidade de vida seja cada vez melhor com a nossa contribuição e produção.

Continuaremos a acompanhar a história daqueles produzem, daqueles que influenciam e daqueles que lideram. Esta terra vai e deve continuar produzindo e produzir não significa produzir só para que tenhamos mais rendimento, mas para a vida, para que ela seja mais fácil e melhor.

Mas mesmo assim. Que falta eles farão...  

Victor Currales – DRT/MS - 1320